permaneces aqui
e a tua voz é este silêncio
que fecunda as paredes da casa
e grita a tua ausência a cada dia
permaneces em mim
e os teus passos ecoam nos lugares
trancados no tempo
povoam meus sonhos agrilhoados
permaneces
no odor lilás da glicínia
cosido à alma dos dias
e das madrugadas frias
estás em mim
como água que não
mata
esta insaciável sede de ti
alexandra, fevereiro, 2015
2 comentários:
É uma sede que não cessa,
transcende e enlouquece,
atrai e arrebata,
que nos faz viver
e de prazer nos mata!
Beijos,
AL
Há sedes assim...
Excelente poema, minha amiga.
Abraço.
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