sábado, 27 de setembro de 2014



desabou o silêncio
deixou por fim
o absurdo que o prendia
aos cacos da alma
sepultados em mim

a dor bramiu nos meus olhos
e aludes de ti
ateiam a tua ausência
exumam o teu âmago
que já não é

explodiu o grito
no meu ser incerto
e retornaste tu
(essencial e único)
porque em mim vives


alexandra, setembro 2014




1 comentário:

Jaime Portela disse...

Vim até aqui, Setembro de 2014, porque ainda não tinha comentado. Apesar de já ter lido este poema mais que uma vez. E que é excelente.
Mas escreve mais...
Tem um bom fim de semana, minha querida amiga Alexandra.
Beijo.