sexta-feira, 6 de setembro de 2013

na penumbra




esboço encruzilhadas
na luz difusa da alma
e na maciez da lua
deitada no meu corpo
palmilho o tempo
em busca de nós

perco -me nos recantos doces
da tua pele inventada
e a calma do teu peito
é meu porto de abrigo
minha abra sagrada
de linho e mel

folheio-te na meia-luz
e vou recolhendo na alma
o céu que mordo nos teus lábios
o gozo agitado do tormento
que derramas das mãos
que erram na escuridade


alexandra, agosto 2013




1 comentário:

Nilson Barcelli disse...

Um magnífico poema.
Gostei muito.
Alexandra, minha querida amiga, desejo-te um FELIZ NATAL e um PRÓSPERO ANO NOVO.
BOAS FESTAS
para ti e para a tua família.
Beijo.