no fim
trago o pesar
suturado à alma
os olhos entornados
no chão gretado de
esperas
a jura abafada no
grito aflito
silenciado pela tua
ausência
ontem
foste bola de sabão
em debandada
foste da ambrósia a
espuma doce
que nos lábios se
finou
foste floco de neve
derramado
nestes olhos moídos
de querer
no fim és luz
arredia
fagulha indiferente
a calcinar meus
sonhos de papel
alexandra, jan. 2012
2 comentários:
Sempre que o disseres, assim, mesmo que a alma sangre, o sonho continuará a viver dentro de ti... porque nada se perde.
Um beijinho, Alexandra
A ausência desagua na dor...
Excelente poema, como sempre.
Alexandra, querida amiga, tem um bom fim de semana.
Beijo.
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